Prevenção de Surtos
Constipação Comum e Rinovírus

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Todos os anos há milhões de casos de constipação comum. As constipações comuns são a principal razão pela qual as crianças faltam à escola e os adultos ao trabalho. Os adultos têm uma média de 2 a 3 constipações por ano, e as crianças ainda mais. Existem aproximadamente 200 vírus que podem provocar a constipação comum. Os rinovírus são a causa mais comum.

 

Os rinovírus são membros da família de vírus Picornaviridae, que inclui o poliovírus e o enterovírus. Os rinovírus são frequentemente detetados nas secreções respiratórias (saliva, muco, expetoração) e fezes das pessoas infetadas. Acredita-se que a maior forma de contágio do rinovírus seja de pessoa para pessoa através da disseminação de secreções contaminadas.

 

As infeções têm maior probabilidade de ocorrer no inverno e na primavera; no entanto, qualquer pessoa pode ser infetada em qualquer altura do ano. Embora seja comum recuperar de uma infeção por rinovírus em 7 a 10 dias, as pessoas que tenham um sistema imunitário enfraquecido, asma ou outra condição respiratória, podem ter consequências mais graves, como pneumonia. Em pessoas com asma, principalmente crianças, as infeções por rinovírus também podem desencadear crises respiratórias.

 

Sintomas

Os sinais e sintomas comuns de rinovírus incluem:

  • Garganta Inflamada
  • Corrimento Nasal
  • Tosse
  • Espirros
  • Dores de Cabeça
  • Olhos a Lacrimejar
  • Dores no Corpo
  • Febre

 

Numa pessoa infetada, podemos encontrar o rinovírus:

  • Nos olhos, nariz e secreções orais (saliva, muco ou expetoração) 
  • Nas fezes

 

Transmissão

O rinovírus é facilmente transmitido através do contacto direto entre pessoas. O vírus é transmitido pelo contacto direto com gotículas libertadas quando a pessoa infetada tosse ou espirra (secreção respiratória) ou através do contacto com superfícies contaminadas, transportando, através das mãos, o vírus para os olhos, nariz ou boca.

 

Perigo de Contágio

Os rinovírus são bastante resistentes e podem sobreviver algumas horas em objetos inanimados, o que aumenta o risco de contacto com as mãos e, posteriormente, ser transferido para o nariz, olhos ou boca. O risco de transmissão pode aumentar em escolas ou creches, onde uma criança com corrimento nasal transfere as secreções para as mãos e de seguida para as mesas, brinquedos ou outras superfícies, que posteriormente serão tocadas por outras crianças.