No inverno, poderá rapidamente constatar que a tosse e os espirros aumentam. Facto é que todos os anos, as constipações afetam milhões de pessoas. No caso dos adultos, estes têm em média de 2 a 3 constipações por ano. Já as crianças, podem ter ainda mais. Existem cerca de 200 vírus que podem provocar a constipação, sendo o rinovírus o mais comum.
Também ela comum, a Influenza, ou gripe, é outra desagradável doença típica desta época. Anualmente, 25% da população dos E.U.A. contrai gripe, algumas vezes resultando em hospitalização ou morte, no caso de pessoas com o sistema imunitário enfraquecido. Em Portugal, o valor de incidência pode chegar aos 40%. Estudos revelam que a maioria dos trabalhadores dos E.U.A. (60%) frequenta o trabalho quando está com gripe.
Como preparação para a época de gripes e constipações, as empresas devem potenciar a desinfeção para garantir que as infeções não afetam a segurança, a produtividade e a reputação da companhia.
Para reduzir o impacto das constipações e da gripe, devem ser tidas em conta várias indicações relativas à prevenção de infeções nas instalações, nomeadamente:
Incentivar a higiene adequada das mãos
Uma vez que as mãos podem espalhar micróbios de uma pessoa para outra ou para as superfícies, a higiene adequada das mãos é um hábito essencial. Quando as mãos estão sujas, os colaboradores devem lavá-las com água e um sabonete desinfetante ou aplicar um desinfetante de mãos.
Encorajar a vacinação
Incentivar a que os funcionários se vacinem ajuda as pessoas a protegerem-se contra os vírus da gripe e a quebrarem cadeias de propagação da doença.
Limpar e desinfetar superfícies de contacto frequente
Quando as superfícies são deixadas sujas, podem transferir agentes patogénicos às pessoas e causar doenças. Superfícies de contacto frequente, como maçanetas, corrimãos, botões de elevador e mesas ou bancadas, devem ser desinfetadas rotineiramente ou, se estiverem visivelmente sujas, com um detergente desinfetante registado pela Direção Geral de Saúde (DGS) ou pela Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), neste último caso se estivermos perante superfícies em contacto com géneros alimentícios. Estas superfícies devem ser limpas de cima para baixo, do mais limpo ao mais sujo e do seco para o molhado.
Durante os períodos em que as doenças são contraídas e se espalham com maior frequência, as empresas devem dar uma resposta adequada, limpando e desinfetando com mais regularidade as suas instalações. Tal facto poderá significar ter de alterar o horário de limpeza das áreas comuns, tornando-o mais frequente. Para além disso, recomenda-se a criação uma lista de verificação de forma a garantir que as tarefas são concluídas nos momentos adequados.
Promover o comportamento seguro
Para prevenir a propagação das constipações e da gripe, deve ser promovido um comportamento seguro entre colaboradores, clientes e visitantes, especialmente se algum deles aparentar sinais de doença. A segurança passa por limitar o contacto com outras pessoas, tapar a boca com o antebraço ao tossir ou espirrar e deitar fora, em local apropriado, os lenços de papel utilizados. Alguns materiais de comunicação, como é o caso de sinalética, podem ser colocados em zonas visíveis das instalações e acessíveis aos colaboradores, de forma a reforçar a promoção destes comportamentos.
Manter e garantir stock de produtos necessários
As empresas devem abastecer-se de bens adicionais de equipamentos de proteção individual (EPI), desinfetantes, produtos de higiene das mãos, lenços faciais, papel higiénico, sacos do lixo, panos e utensílios de limpeza. Tal abastecimento incentiva ao cumprimento das estratégias de prevenção de infeções e garante que os colaboradores dispõem, a qualquer momento, dos meios necessários para esse efeito.
Monitorizar a implementação do plano
Assegurar que o plano para a prevenção de infeções está a ser implementado em conformidade com o estabelecido, pode ajudar a garantir que os colaboradores executam as tarefas conforme o esperado, ajudando também a identificar áreas a melhorar. Avalie os hábitos de lavagem e desinfeção das mãos através da monitorização automatizada da higiene das mãos e de relatórios de conformidade, utilizando, por exemplo, marcadores fluorescentes para medir as taxas de limpeza das superfícies ou controlando a utilização de EPI.
Com estas estratégias, as empresas podem ajudar a impedir que as constipações e a gripe se espalhem, mantendo os seus colaboradores, clientes e visitantes saudáveis e seguros.