Por que motivo é a tecnologia tão importante na escolha de um desinfetante de longa duração?

Tempo de leitura: 5 min.

Choosing a long-lasting disinfectant Choosing a long-lasting disinfectant
Dr. Claire Khosravi PHD
EU IP & PC Application and Technical Team Lead Diversey Europe
Feb 03, 2022

Num artigo publicado anteriormente no blog, escrevemos sobre os benefícios e as potenciais limitações do uso de desinfetantes de longa duração para a desinfeção de superfícies de contacto frequente em diferentes tipos de instalações. No entanto, os produtos de eficácia residual não utilizam todos a mesma tecnologia nem funcionam todos da mesma forma. Neste artigo, a Diversey ajuda-o a compreender a tecnologia utilizada pelos desinfetantes de longa duração e de que forma a sua eficácia pode contribuir para a redução do risco de infeções nas suas instalações.

 

5 características essenciais a ter em consideração aquando da escolha de um desinfetante de longa duração

 

Quando os desinfetantes com eficácia residual são aplicados nas superfícies, oferecem eficácia entre as operações de limpeza e desinfeção. Existem 5 características essenciais que definem a qualidade de um desinfetante com eficácia residual:

 

  • Modo de fixação
  • Biodisponibilidade e impacto na eficácia
  • Estética da superfície
  • Abrasão superficial
  • Eficácia microbiológica

 

Nem todas as alegações no mercado são suportadas por evidências científicas

 

Muitas tecnologias que afirmam oferecer limpeza e desinfeção residual quando aplicadas nas superfícies são testadas utilizando métodos que não refletem realisticamente a forma como as superfícies são usadas na prática, tal como é o caso de métodos de teste que utilizam conservantes. Revestir uma superfície com um biocida residual e, de seguida, deixar que a superfície seja testada numa data posterior não reflete a contaminação contínua à qual as superfícies ambientais são expostas. Enquanto isso, o BSI PAS2424 e RSS/RSD EPA são ambos métodos de teste representativos para reivindicar que determinado produto possui capacidade de desinfeção residual.

 

Para que os testes de eficácia residual sejam representativos, devem incluir contaminação/sujidade e abrasão repetidas, que podem impactar negativamente a eficácia residual.

 

  • A sujidade irá interferir no efeito biocida. O efeito biocida residual pode estar presente, mas os resíduos de sujidade podem impedir a atividade contra quaisquer microrganismos presentes.
  • Quando o agente biocida está tecnicamente ligado à superfície, não se encontra biodisponível para ser libertado para que possa oferecer a eficácia desejada.
  • A abrasão/contacto remove o biocida da superfície se este não estiver protegido.

 

Neste documento técnico, apresentamos os métodos de teste disponíveis para aferir a eficácia residual.

 

APT: a tecnologia de desinfeção de longa duração da Diversey

 

Diversey desenvolveu um produto desta tipologia com uma tecnologia inovadora (APT - Advanced Polymer Technology) baseada na fixação do agente biocida através de uma película constituída por um polímero. A película funciona como um reservatório do agente biocida que se encontra próximo da superfície, o que significa que, nas 24 horas seguintes à aplicação do produto, qualquer contaminação da superfície é exposta a uma nova dose do agente biocida. Através deste mecanismo, a superfície mantém a capacidade antimicrobiana, prevenindo a contaminação entre as aplicações de produto.

 

A tecnologia APT (Advanced Polymer Technology) é testada de acordo com métodos de teste aprovados.

 

Diversey APT Technology

 

Eficácia comprovada através de testes representativos que simulam a utilização real.. 

 

A eficácia da tecnologia desinfetante de longa duração da Diversey (APT) foi testada de acordo com os testes BSI PAS2424, RSS/RSD EPA e com as Normas europeias (EN 1276, EN 13697, EN 1650, EN 14476 e EN 16777). No caso dos testes de eficácia residual (BSI PAS2424 e RSS/RSD EPA), a superfície é inoculada com uma mistura de microrganismos e sujidade. Depois, é aplicado o biocida e, posteriormente, sujeita a abrasão seguida de re-inoculação com a mesma mistura de microrganismos e sujidade. Os microrganismos testados são bactérias, leveduras e, mais recentemente, vírus encapsulados. Após a re-inoculação final e o tempo de contacto apropriado, contabilizam-se os microrganismos sobreviventes. Um desinfetante residual só passa no teste PAS2424 se a eficácia permanecer após estes ciclos abrasivos.


Biodisponibilidade mais elevada

 

A biodisponibilidade mede a quantidade de agente biocida que é capaz de atuar sobre os microrganismos. Por ter o seu princípio ativo (quaternários de amónio) com baixo nível de retenção graças ao polímero inovador (APT), o agente biocida é libertado de forma relativamente rápida durante 24 horas.

 

Mais compatível e menos visível nas superfícies

 

Para muitas soluções com eficácia residual, a película acumula-se com o tempo. Isto faz com que se torne visível e detetável ao toque, afetando a experiência dos clientes. A tecnologia APT não se acumula com o tempo e é removida em cada aplicação.


Mais resistente à abrasão

 

A abrasão repetida da superfície é uma ação mecânica que pode afetar a eficácia biocida da solução residual. A película especial de polímero APT apresenta baixo risco de acumulação e é facilmente removida pela maioria dos produtos de limpeza, mas resiste à remoção por abrasão (a seco ou em molhado), evitando a remoção por contacto.


Eficácia contínua de amplo espectro

 

A eficácia microbiológica do produto não é medida apenas pela eliminação instantânea de microrganismos, mas também pela capacidade de oferecer o mesmo nível de proteção ao longo do tempo.

 

Curioso por saber mais sobre como funciona esta tecnologia biocida?

Oferecemos um documento técnico que enumera os potenciais benefícios e algumas limitações importantes ao considerar a tecnologia de efeito residual.

Descarregue o documento técnico